Desde ontem à noite, assisto pela TV, ouço nos rádios e leio nos jornais (em todos eles) a discussão calorosa dos ministros do STF. O presidente Gilmar Mendes e o ministro Joaquim Barbosa travaram uma série de insultos assistidos pelo Brasil inteiro.
Muitos criticam, chamando de vergonhoso o fato. Defendem que eles não deveriam agir dessa forma, porque representam a mais alta corte do país. Esse colegiado tem que ser exemplo a ser seguido pelos cidadãos. Citam até paises como Inglaterra, onde ninguém soube de algum desentendimento desses representantes da lei inglesa.
Eu penso diferente. Não considero nada tão vergonhoso ou aterrorizador. Os ministros mostraram apenas que são homens normais, expostos também aos sentimentos de raiva, indignação... completamente sadio.
Não é porque são ministros que tenham que agir sempre como robôs, sempre equilibrados, frios e alheios à dor. A discussão de ontem a noite, é igual às de qualquer ambiente de trabalho, das rodas de amigos, da escola da minha filha...
E na Inglaterra, ninguém mesmo vai asisitir, saber ou ter o menor conhecimento do que os ministros conversam, pelo simples fato, de que lá, não é filmado absolutamente nada, do que acontece entre as paredes da Justiça. Bem simples.
Aqui no Brasil, vivemos numa exposição que em muitos paises também democráticos não existe. E aí quando acontece algo assim, todos já começam a detonar a justiça brasileira.
Vivemos num país bom. Num país livre, onde o cidadão pode acompanhar de perto o que acontece nas sombras do judiciário.
Não vejo nada demais na discussão deles. Esse debate é importante, pois só o debate leva ao conhecimento. E os estremecimentos fazem parte dessa rodada.
O ser humano é assim e, o ser humano brasileiro é mais temperamental um bocadinho.
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