terça-feira, 15 de janeiro de 2008

♦ Nostalgia ♦


“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração”

Fernando Pessoa
Poemas de Alberto Caeiro





“A felicidade é construída, ela é feita aos poucos todos os dias
A felicidade nunca nasceu, sempre existiu, só que para muitos já morreu
Ser feliz é como beber água, tem que ter todos os dias, ou morre
Ser infeliz é morrer mesmo estando vivo..”

Leda Lima.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olha essa também de Fernando Pessoa: " Deus não existe, se ele quisesse que eu acreditasse nele, ele entraria pela minha porta e diria: aqui estou!" Esse homem é maravilhoso. Um eterno paradoxo.Beijos amiga.

Anônimo disse...

Fernando Pessoa, sabe que eu gostaria de ter casado com esse homem!!! bijucas amiga.

Anônimo disse...

Esse pensamento mais abaixo faz parte do arsenal também? "ser infeliz é morrer mesmo estando vivo..." gostei! poderias colocar aquele poema que tu fizeste sobre as tuas filhas? Muhos bjs.