- A Bruna que surfa! Eu quero a Bruna surfistinha - disse o cliente a uma outra Bruna, também garota de programa.
O livro O doce veneno do escorpião de Bruna Surfistinha, agora virou filme. O filme de mesmo conteúdo do livro, com exceção de algumas cenas fictícias, conta as aventuras tristes e alegres de uma garota de programa bem nova, que aos dezessete anos saiu de casa para morar só, admitindo para os pais que se sustentaria fazendo programas.
Esse não é exatamente um futuro que os pais desejam aos filhos. E nem mesmo aqueles bem liberais aceitariam fácil essa decisão.
Assisti a algumas entrevistas da Bruna e li o livro também. Como não sou dona da verdade, não estou aqui para julgar, mas posso emitir minha opinião pessoal, sujeita claro, a discordâncias.
Uma história interessante e imprevisível, com certo toque de conto de fadas. Uma prostituta que encontrou um príncipe e viveram felizes para sempre.
Mas toda história tem dois lados. E talvez ficaríamos espantados com o que esse outro lado pudesse dizer sobre esse “conto de fadas”. Nada pessoal contra a Bruna, mas não se pode omitir o fato, de que essa princesa do mundo real, acabou também com um casamento, uma família.
As pessoas costumam dizer que “ninguém rouba ninguém de ninguém”. Até certo ponto concordo. Concordo que o ser humano não é propriedade de outro humano. E não se pode jogar a culpa da destruição de um casamento em uma pessoa só, no caso o pivô. Porém, na maioria das vezes, uma crise conjugal pode ser agravada por uma outra mulher que não tem nada a perder, pelo contrário, talvez a ganhar, interferindo e consumando o fato de estraçalhar de vez com uma relação estável.
Sabe-se que o príncipe encantado da história era casado. Tinha uma família estruturada e que largou tudo para ficar com a Bruna. E o que se viu também do outro lado desse conto, foi muita dor e humilhação, detalhe bem diferente dos contos de fadas, onde princesas eram perseguidas por bruxas malvadas.
Não quero aqui ditar discursos de moralismos em favor de ninguém, até porque sou uma simples leitora de livros, blogs, revistas e nem sou, digamos assim, formadora de opinião, porque ninguém me conhece, a não ser minha família e amigos que faço questão de ouvi-los também. Mas se permitem dizer, não vejo motivo pra todo esse glamour em torno dessa moça, afinal, o que ela acrescenta mesmo à sociedade? Uma menina que tinha tudo que queria, um padrão de vida muito bom (pelo o que ela mesmo conta), uma boa educação e bonita, essa virada na vida parece mais um capricho de menina cheia de vontade.
Não é exemplo a ser seguido, muito menos a ser glamourizado. Na verdade, é o tipo de situação que não queremos para quem amamos. E não estou aqui discriminando garotas de programa, que na maioria das vezes, só estão fazendo isso, porque não tem outra alternativa. Eu disse “na maioria da vezes”, porque existem algumas exceções como a Bruna, que se permitem escolher essa profissão. Só não serei hipócrita em levantar a bandeira de que isso é lindo e não há conseqüência alguma.
Talvez a Samanta (ex mulher do príncipe da Bruna Surfistinha), tenha a pior história da vida para contar a quem interessar possa.
O quê mesmo tem de nobre no conto de fadas da Bruna Surfistinha? toda mulher quer ser uma princesa, mas com certeza não quer isso às custas da felicidade alheia. Mas como todo conto tem um encanto, tenho certeza que Samanta já percebeu que havia se casado com um sapo e que merecia coisa melhor.
Os cinemas ficarão lotados, todos vão querer conhecer a saga da menina de classe média que virou prostituta e encontrou um príncipe casado para chamar de seu.
Isso mostra até que ponto vai o ser humano...
O livro O doce veneno do escorpião de Bruna Surfistinha, agora virou filme. O filme de mesmo conteúdo do livro, com exceção de algumas cenas fictícias, conta as aventuras tristes e alegres de uma garota de programa bem nova, que aos dezessete anos saiu de casa para morar só, admitindo para os pais que se sustentaria fazendo programas.
Esse não é exatamente um futuro que os pais desejam aos filhos. E nem mesmo aqueles bem liberais aceitariam fácil essa decisão.
Assisti a algumas entrevistas da Bruna e li o livro também. Como não sou dona da verdade, não estou aqui para julgar, mas posso emitir minha opinião pessoal, sujeita claro, a discordâncias.
Uma história interessante e imprevisível, com certo toque de conto de fadas. Uma prostituta que encontrou um príncipe e viveram felizes para sempre.
Mas toda história tem dois lados. E talvez ficaríamos espantados com o que esse outro lado pudesse dizer sobre esse “conto de fadas”. Nada pessoal contra a Bruna, mas não se pode omitir o fato, de que essa princesa do mundo real, acabou também com um casamento, uma família.
As pessoas costumam dizer que “ninguém rouba ninguém de ninguém”. Até certo ponto concordo. Concordo que o ser humano não é propriedade de outro humano. E não se pode jogar a culpa da destruição de um casamento em uma pessoa só, no caso o pivô. Porém, na maioria das vezes, uma crise conjugal pode ser agravada por uma outra mulher que não tem nada a perder, pelo contrário, talvez a ganhar, interferindo e consumando o fato de estraçalhar de vez com uma relação estável.
Sabe-se que o príncipe encantado da história era casado. Tinha uma família estruturada e que largou tudo para ficar com a Bruna. E o que se viu também do outro lado desse conto, foi muita dor e humilhação, detalhe bem diferente dos contos de fadas, onde princesas eram perseguidas por bruxas malvadas.
Não quero aqui ditar discursos de moralismos em favor de ninguém, até porque sou uma simples leitora de livros, blogs, revistas e nem sou, digamos assim, formadora de opinião, porque ninguém me conhece, a não ser minha família e amigos que faço questão de ouvi-los também. Mas se permitem dizer, não vejo motivo pra todo esse glamour em torno dessa moça, afinal, o que ela acrescenta mesmo à sociedade? Uma menina que tinha tudo que queria, um padrão de vida muito bom (pelo o que ela mesmo conta), uma boa educação e bonita, essa virada na vida parece mais um capricho de menina cheia de vontade.
Não é exemplo a ser seguido, muito menos a ser glamourizado. Na verdade, é o tipo de situação que não queremos para quem amamos. E não estou aqui discriminando garotas de programa, que na maioria das vezes, só estão fazendo isso, porque não tem outra alternativa. Eu disse “na maioria da vezes”, porque existem algumas exceções como a Bruna, que se permitem escolher essa profissão. Só não serei hipócrita em levantar a bandeira de que isso é lindo e não há conseqüência alguma.
Talvez a Samanta (ex mulher do príncipe da Bruna Surfistinha), tenha a pior história da vida para contar a quem interessar possa.
O quê mesmo tem de nobre no conto de fadas da Bruna Surfistinha? toda mulher quer ser uma princesa, mas com certeza não quer isso às custas da felicidade alheia. Mas como todo conto tem um encanto, tenho certeza que Samanta já percebeu que havia se casado com um sapo e que merecia coisa melhor.
Os cinemas ficarão lotados, todos vão querer conhecer a saga da menina de classe média que virou prostituta e encontrou um príncipe casado para chamar de seu.
Isso mostra até que ponto vai o ser humano...
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